Brizola Neto divulgou nota sobre a matéria do Jornal Nacional
Foto: Jornal O Fluminense 
Uma matéria exclusiva do Jornal Nacional, divulgada ontem, dia 14/01, mostra o nome do ex-candidato a Prefeito de São Gonçalo, Brizola Neto (PDT), citado em uma conversa de um suposto esquema de corrupção.

Os documentos da Polícia Federal mostram que o objetivo do esquema era beneficiar empresas com liberações de créditos em troca de propina. Mas para a Polícia Federal e o Ministério Público, o esquema foi utilizado também para beneficiar partidos e políticos.

A Operação Cui Bono vasculhou na sexta-feira (13) a sede da Caixa em Brasília, imóveis do ex-ministro Geddel Vieira Lima, na Bahia, e endereços no Paraná e em São Paulo.

Brizola Neto, que também foi ministro do trabalho e deputado federal, divulgou uma nota, na tarde deste domingo, sobre o assunto.

Leia a nota.

Sobre a matéria veiculada no Jornal Nacional de ontem a noite (sábado, 14 de janeiro de 2017), esclareço:

Jamais mantive qualquer contato pessoal com o Sr. Fábio Cleto e nunca tratei com ele qualquer questão, exceto nas reuniões públicas do Conselho Curador do FGTS (que presidia como Ministro do Trabalho e Emprego), onde o Sr. Fábio Cleto tinha assento como vice presidente da Caixa Econômica Federal.

Não conheço o Sr. Lucio Bolonha Funaro e nunca tive qualquer contato pessoal ou profissional com ele.

No período em que estive a frente do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE o senhor Eduardo Cunha era líder do PMDB na Câmara dos Deputados e tive com ele conversas institucionais sobre matérias de interesse do MTE que tramitavam na Câmara dos Deputados (PEC das Domésticas e PEC do Trabalho Escravo, dentre outras).

A substituição do Sr. Paulo Eduardo Cabral Furtado como Secretário Executivo indicado pelo MTE no Conselho Curador do FGTS foi feita atendendo à recomendação da Controladoria Geral da União encaminhada ainda antes da minha posse, conforme trecho do Relatório de Gestão Anual da Controladoria Geral da União - CGU de 2011 sobre o Ministério do Trabalho e Emprego, abaixo transcrito:

"Quanto ao fato de a Caixa ter ficado com uma representatividade maior do que a projetada no Conselho Curador do FGTS.

O banco cedeu o funcionário Paulo Eduardo Cabral Furtado para o Ministério do Trabalho e Emprego, que, por sua vez, o colocou na Secretaria Executiva do Conselho Curador.
Pelo fato de a Caixa ser parte interessada no FGTS, já que recebe recursos pela prestação de serviços de gestão do Fundo, a CGU considerou que o Banco deveria se ater à cadeira que já possui no Conselho."

Me coloco a inteira disposição da justiça e demais órgãos responsáveis pelas investigações para prestar eventuais esclarecimentos.

Por último, preciso afirmar que não acumulei patrimônio pessoal nem obtive através da política qualquer tipo de benefício, e que ao longo da minha trajetória busquei ser coerente com o maior patrimônio a mim deixado pelo meu avô Leonel Brizola: ser um homem honrado e ter uma vida dedicada ao povo brasileiro.