Foto: Reynaldo Felix
Nos preparativos para o ano letivo que começa na próxima segunda-feira (06), a Secretaria Municipal de Educação de São Gonçalo (Semed) iniciou o cronograma de capacitação das merendeiras da rede. Cerca de 80 profissionais concursadas participaram do treinamento, na tarde desta quinta, no Colégio Municipal Estephânia de Carvalho, no Laranjal.

De acordo com a subsecretária de Infraestrutura, Fernanda Temperini, o encontro marca o início de um planejamento de capacitação contínuo com as merendeiras.

“Trouxemos as equipes técnicas com nutricionistas e representantes do Departamento de Alimentação Escolar (DAE) para orientar nossas merendeiras sobre suas reais funções, apresentar medidas para a prevenção de acidentes, os cuidados na manipulação de alimentos e no descarte de lixo. Sabemos que a alimentação de qualidade é essencial para o bom rendimento de nossas crianças e adolescentes e, consequentemente, um desenvolvimento saudável. As merendeiras são profissionais de grande valor para a rede e queremos que recebam o amparo e atenção que merecem”, afirma Fernanda, acrescentando que a capacitação terá atividades ao longo de todo o ano, com módulos de estudo e treinamento prático.

Nesta sexta, a Semed capacita um grupo de 100 merendeiras contratadas. Segundo o secretário Diego São Paio, o total de funcionárias ainda está distante do ideal, pois parte das 247 concursadas estão readaptadas.

“Estamos articulando com outras pastas a realização de um concurso para merendeiras, mas ainda não temos previsão. O prefeito José Luiz Nanci está empenhado em arrumar a casa, para que possamos avançar na qualidade do serviço público. A carência no quadro de funcionárias é antiga. A empresa Home Bread, que administrava a merenda na gestão anterior, cobrava no contrato pelo fornecimento de alimentos e de mão de obra, porém havia muitas merendeiras fantasmas. Além disso, cada profissional terceirizada custava R$2,7 mil ao município,mas no contracheque ganhava R$900. Essa dinâmica sobrecarregava os cofres públicos e as concursadas, que precisavam se desdobrar na cozinha. Temos trabalhado para garantir um quantitativo satisfatório e dar qualidade de vida às merendeiras”, explica Diego.