Vereadora Talíria Petrone pediu um minuto de silêncio pelas mortes em SG Foto: Divulgação/Internet |
Três pessoas tinha passagens policiais por tráfico e porte de arma e com elas foram apreendidas um fuzil, duas pistolas e um carregador.
A vereadora classificou as mortes como uma chacina do exercito, pediu um minuto de silêncio pelas "vítimas" e foi duramente criticada pelos demais parlamentares e pela população presentes à sessão plenária.
"Chacina essa que levou a morte, uma e meia da manhã, de pelo menos sete pessoas. Portanto, agregar também em memória às vítimas da chacina ocorrida na favela do Salgueiro. Não dá para a gente aceitar chacina contra negro e favelado", disse Talíria.
Uma das críticas veio do vereador Carlos Jordy.
"Eu acho incrível falar sobre a operação que teve lá em São Gonçalo, tratando como chacina, como se aqueles ali fossem inocentes, como se não fossem pessoas que não estivessem cometendo crimes como posse de armas. E se há algum excesso, há de ser apurado, mas a vereadora se cala diante de 119 mortes de policiais militares esse ano", disse o parlamentar.
O vereador Renato Carielo, que é policial militar, também não se agradou com a manifestação da vereadora e fez duras críticas.
"Vossa excelência foi muito infeliz, vereadora Talíria Petrone. Vossa excelência não conhece o complexo do Salgueiro, a senhora nunca passou por lá. Eu sei, eu sei o que é passar por lá! Agora, endeusar o vagabundo e criminalizar o "polícia", eu to vendo uma inversão de valores aqui muito grande e não vou permitir que faço isso com uma instituição policial que defende a nossa vida", disse Renato, que encerrou dizendo: "Vagabundo bom é vagabundo morto, alguém tem dúvida disso?".
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